Monday, June 30, 2008

Crónica Jornada 2: AE vs Estrelas do CRL, por Mike

Azuis Escuros: Simão; Fred, Cara d'Anjo, Game, Lavagante; Xico, Vasco, Nuno XBES, Mike

Golos: 1-0 Nuno, 2-0 Lavagante

Disciplina: Inacreditavelmente ninguém. O Vasco figuraria aqui em circunstâncias normais...


Alá não está conosco. Se há equipa que não gosta de estar em vantagem essa equipa somos nós. O que é estranho dado ser esse o objectivo do jogo, acabar em vantagem em relação ao adversário. Sendo assim, o empate, conseguido depois de uma recuperação de 2 golos por parte dos Estrelas do CRL é um resultado típico.

É por isso que proponho sermos um pouco mais originais da próxima vez. Experimentemos ganhar! Marcar golo e não sofrer.

Azul foi a cor predominante nos primeiros minutos e na grande maioria da primeira parte. Uma entrada avassaladora dos Azuis permitiu a chegada à vantagem nos primeiros 10 minutos de jogo. Através de livre directo à entrada da área um remate forte de Nuno XBES encontra o fundo das redes. Diz quem viu que o guarda-redes não fez tudo o que estava ao seu alcance. Eu prefiro pensar que o remate era indefensável!!

A toada Azul Escurina não se alterou e a vantagem no marcador elevou-se para 2-0 depois da marcação exímia de um pontapé de canto por parte de Xico Silva. O Maestro encontrou Lavangante, também conhecido como “founding father”, sozinho no coração da área e, qual Manolo, foi só encostar para e fazer a festa. Existem novamente rumores de que o keeper adversário ficou mal na fotografia mas de onde eu estava (de fora, que é o meu lugar natural e onde tenho os melhores desempenhos) pareceu uma cabeçada que tinha como único destino possível o golo.

Resultado natural que se podia ter alterado a nosso favor não fosse a entrada de Mike dar a volta ao jogo. Eis que passados poucos minutos da sua entrada os Estrelas do CRL reduzem a vantagem sem que para isso tivesse dado qualquer aviso. Os Azuis, outrora dominadores e imperiais, sentiram a pressão e não conseguiram voltar a fazer o seu jogo até ao principio do intervalo.

A segunda parte começou como a primeira, ligeiro ascendente da turma Azul mas que desta vez não se transformou em golos. Como quem não marca arrisca-se a sofrer… Golo dos Estrelas. Temendo o pior a equipa Azul Escura apelou ao que restava de força e querer e numa exibição sofrida e, por vezes, dura resistiu às investidas estrelares e ainda se mostrou, a tempos, na grande área adversária.

O 2-2 acaba por ser justo. Fica, no entanto, um amargo de boca por um empate que nos sabe a muito pouco já que a equipa adversária não demonstrou futebol suficiente para sair dali com a divisão de pontos. Gostava de poder dizer que é uma lição que vamos tirar, mas diz-me o bom senso para estar calado.


+’s

O pendor ofensivo demonstrado durante os primeiros 20 minutos do jogo.
O bom jogo de Game, um estrangeiro de elevada capacidade física que nunca hesita em nos vir dar um pézinho de ajuda.

-‘s

A incapacidade de aguentar a vantagem. Parece já um hábito fazer um menos sobre isto.
A ausência por lesão de jogadores importantes do plantel.

PS - Peço desculpa pela confusão anterior.

Repórter do jogo com os Casablanca: Xico “Il Maestro”

Melhor em Campo - Killers

O eleito pelos colegas de equipa como o Melhor em Campo contra os Killers não foi um, mas sim 2.

A boa performance da defesa Azul Escurina dividiu a equipa que decidiu premiar tanto Montenegro pela sua estreia como patrão da defesa assim como o aclamado Simão, veterano desta modesta mas ambiciosa agremiação.

Parabéns aos dois!

Tuesday, June 24, 2008

Friday, June 20, 2008

Crónica Jornada 1: AE vs Killers, por Lavagante

17/06/2008, CIF

Azuis Escuros: Simão; Fred, Montenegro, Lavagante; Mike, Vasco, MQP, Nuno XBES e Manolo

Golos: 1-0 Mike (pen), 2-0 Vasco

Disciplina: MQP (vermelho directo), Vasco.


Após um defeso conturbado, fértil em indefinições, eis que os Azuis Escuros se apresentaram no relvado do CIF com uma estrutura renovada: menos defensivos (fruto do lateral de lança, Fred) e com o pêndulo há muito desejado, Vasco (que, tal como Silas, retornou após uma época no Reino Unido da Grã Bretanha). O resto do plantel manteve-se igual.

Destaque para as importantes ausências de "maestro" Silva e "MIA"* Mourão.

O jogo começou equilibrado, com os Killers, uma formação muito bem organizada (palavras de quem sabe, a organização allstars), a tomarem a batuta do jogo sem nunca criar situações de perigo real para as redes de Simão. Excepção feita para uma bola que saltou por cima de Montenegro (exibição, à excepção deste lance, sem mácula, sempre seguro e irrepreensível) e proporcionou a um Killer um remate à malha. Pedro Simão já tinha saído da baliza, encontrando-se perto da bomba da BP do restelo.

Algumas jogadas soltas dos sempre voluntariosos MQP e Nuno Xbes (a pouca e ineficaz troca de bola continua a ser uma deficiência da equipa, pelo que se pede não só maior rapidez, como maior entrosamento) iam criando perigo ocasional; Manolo não fez a cabeça no treino e não fez o golo no jogo; Vasco mostrava clarividência; e eis que surgiu Mike, aguerrido, a dar o corpo ao alívio adversário, adiantando ligeiramente a bola e recebendo um pontapé forte, caindo de imediato: penalti exemplarmente cobrado pelo mesmo, canto superior direito, sem mácula. Teremos encontrado o nosso marcador de grandes penalidades?

Na jogada seguinte Mike aparece solto, no lado direito, entra na área e estatela-se no relvado, chorando de dor: árbitro dá sinal para o jogo seguir. Não gosta de birras.

E termina a 1ª parte, com sinal + para os azuis, que defenderam bem e tiveram ocasiões para dilatar a vantagem, sem que alguém ousasse falar em injustiça no marcador.

Começa a 2ª parte com 2 expulsões: MQP é barbaricamente agredido pelo defesa com quem se vinha a picar; gera-se um sururu: MQP é apupado, recebe puxões de cabelo, não se fica e responde; chegou-se a imaginar vias de facto entre MQP e um calmeirão de 2,30 metros, mas as luvas não foram calçadas e o resultado prático foi o resto da partida com ambas as equipas a jogar com 7.

Teoricamente, estas expulsões seriam benéficas para a equipa menos obesa, mais técnica e veloz, mas a ineficaz manutenção da posse de bola continuava a dar aos Killers o domínio nesse aspecto, encostando os azuis às cordas, que esperavam, furtivos, pelo contra-ataque que "mataria" o jogo.

Há que salientar a entreajuda defensiva ao longo dos 50 minutos: toda a equipa defendeu bem, o que deu aos adversários esporádicas tentativas reais de golo. Quando existiram, Simão esteve invariavelmente à altura dos acontecimentos.

De salientar uma intervenção belíssima, quase poética de Lavagante, a parar a bola de testículo, com a mesma a encaminhar-se para a baliza; com a pressão do adversário, o "barbichas" como muito gentilmente o MQP o apelidou, e com a dor de uma geração a protestar a bolada, Lavagante ainda chega à bola para a despachar para fora do relvado.
Na realidade, foi uma paragem de estômago e um alívio pouco ortodoxo, mas a epopeia de Ulisses também mais não foi do que um cruzeiro no mediterrâneo...

Nuno Xbes, que vinha a crescer na partida com alguns remates perigosos, a meio da 2ª parte cai na área, abatido por 2 defesas violentíssimos, tendo quase perdido uma perna: novo penalti.
Mike, frio na parte de fora da linha lateral, deixa que Vasco o tente converter, o que resulta num penalti à la Hierro, com a bola a embater com estrondo na trave, que a devolveu sem simpatia, para um adversário. Ocasião para sossegar os ânimos desperdiçada.

E foi já nos derradeiros minutos da etapa complementar, quando todos esperavam pelo apito do árbitro, que foi dada a estucada final, uma pequena vingança de vasco: contra ataque lançado na direita por Lavagante, que passa a Manullo. Este, quando a equipa tinha vantagem de 3 homens para 2, arrisca a finta e é feliz; centra, um defesa tem um alívio pobre para a entrada da área e quando Lavagante ia a largar uma canhota na direcção das redes, ouve um singelo "deixa", a que se seguiu uma entrada de rompante de Vasco, que fuzilou as redes num remate que beijou a anteriormente madrasta trave. 2-0, 3 pontos no saco, clean sheet exemplar, estreia sem mácula.

+'s
A entrega de toda a equipa, órfã de alguns elementos importantes, principalmente defensivamente. Jogos sem golos sofridos são para repetir.
Fred, ex-avançado, ex-médio, actual defesa esquerdo azul escurista. Um exemplo de entrega, um ser humano magnânimo.

-'s
Incapacidade de manter a posse de bola num campo espaçoso como o do CIF e com 14 jogadores em campo.
O não "fazer a cabeça" de Manullo no aquecimento. É responsabilidade de toda a equipa aquecer a nossa galinha dos ovos de ouro!


Próximo repórter: Mike


*MIA: missing in action

Época 2008

Mais uma época, mais uma subida. Com fortíssimas movimentações de bastidores por parte do nosso capitão Mike (digno de réu num futuro apito de platina), alcançámos a liga A.
Vamos tentar manter este blog vivo e espicaçado. Comecemos por um agradável copy-paste desde o site dos allstars:

AZUIS ESCUROS: A subida será o grande objectivo nesta fortíssima Liga A! Procurarão continuar a evoluir na Taça como têm feito, podem ser uma surpresa em qualquer das competições que disputam!

Também Nuno XBES, após uma época em que partilhou com Fred um menor fulgor concretizador (fruto do recuar voluntário no terreno de jogo, com claros benefícios para o fluir do futebol da equipa no rectângulo), viu-se relegado para 2º plano enquanto estrela da equipa, substituído (justamente?) por Francisco Silva, de agora em diante conhecido como "maestro". Instado a comentar, "maestro" disse-nos que a coroa da equipa devia ser dividida entre ele e Manullo, goleador-mór da agremiação azul.

Esperemos que esta luta acesa pelo foco das atenções no seio da família azul não se torne pólvora para mais explosões individualistas, a grande pecha desta equipa.

FRANCISCO SILVA O estratega que joga e faz jogar como poucos! Técnicamente evoluído, o maestro do meio-campo Azul Escuro é jogador completo que coloca sempre em campo uma dose de criatividade só ao alcançe dos predestinados, um artista que faz a diferença! Na última temporada contribuiu decisivamente para a subida à Liga A apontando no percurso 8 golos e assinando muitas jogadas de classe inegável!