Wednesday, October 17, 2007

Crónica Jornada #10 (AE 0-2 Chester United)

Por LCF

07/10/2007, Pina Manique

Azuis Escuros: Pedro Simão; Lavagante, Cara d’Anjo, Ascensão, Mantas; Fred, Vasco, MQP, Nuno Xbes.

Golos: ninguém.

Disciplina: Vasco, por barafustar contra uma decisão da equipa de arbitragem.


Não era preciso consultar nenhum vidente das estrelas para diagnosticar este como um jogo bastante complicado e, como se não bastasse os adversários serem os líderes da divisão, cedo o cenário escureceu perante um erro crasso de julgamento por parte do nosso guardião Pedro Simão. Os Chester, a jogar com menos um elemento devido ao atraso do seu guardião, adiantaram-se no marcador ainda antes da passagem do 5º minuto de jogo, fruto dum remate inofensivo de Duarte Cardoso Lemos, curiosamente irmão do seu marcador individual na altura, Mantas Cardoso Lemos. O disparo, de zona lateral e sem potência, parecia controlado pelo golpe de vista “aziago” de TWO FACED SIMON (nova alcunha dada ao porteiro azul escurista, dada a sua capacidade para fazer enormes defesas, que contrastam com um ocasional atrofio, como foi o caso) que ficou tão ou mais surpreendido que o resto da equipa quando viu o esférico aninhar-se nas redes, junto ao poste mais distante. 1-0 Chester!

A equipa Azul Escurista voltou a adoptar a estratégia que tão bons resultados vinha a dar, o 4-2-1, e embora os “putos” adversários tivessem um fio de jogo e um toque de bola superior ao nosso, jamais causaram problemas de maior à nossa defesa durante todo o jogo. Ao invés, MQP, Nuno Xbes e Vasco dispuseram de uma mão cheia de claras oportunidades de golo que, caso não estivessemos a defrontar o melhor guarda-redes que alguma vez vi jogar neste torneio (ou seria apenas uma noite à Paulo Costinha no estádio da Luz?), certamente teria levado o grémio azul a causar surpresa nesta divisão C1.

Foram livres directos, remates do meio da rua do Mantas, cabeceamentos à queima roupa do MQP, uma atrás de outra, as oportunidades iam sendo anuladas pelas defesas – muitas delas a roçar a impossibilidade – deste guardião.

Pelo “andar da carruagem”, mais cedo ou mais tarde o golo teria de aparecer... no entanto, já perto do minuto 50, o “mais tarde” deu lugar ao “tarde demais” quando novamente Duarte Lemos, depois de ganhar atabalhoadamente a bola a Lavagante na esquerda do seu ataque, cruzou para a área onde encontrou, entre Ascensão e Fred, um atacante isolado que, com um cabeceamento picado, deixou o resultado final num (bastante injusto) 0-2.

Embora para a posteridade tenha ficado uma derrota, ficou-nos na mente a imagem de que a nossa equipa tem valor para derrotar qualquer adversário. Faltou sorte, sobrou nabice. A vitória frente aos NN apresenta-se agora como muito importante (se bem que não decisiva, pois o campeonato apenas agora deu a volta) para o alcançar dos nossos objectivos.


+'s – A quantidade de oportunidades de golo criadas pela nossa equipa que, caso não estivesse o Peter Schmeichel de Almada na baliza oposta, teriam sido mais que suficientes para chegar a uma merecida vitória.

-'s – Os emigrantes espanhóis que se esquecem do típico trânsito monstruoso que há para entrar em Lisboa desde que... há Lisboa! E mourão, alguém se lembra da cara dele?

PASSO A BOLA: Freddy “Kruger” Barreira

1 comment:

Tiago Rebelo de Andrade said...

O que aconteceu à crónica de "Los motoratones de martee"??